“ Não somos apenas o que pensamos ser. Somos também o que lembramos e aquilo de que nos esquecemos;somos as palavras que trocamos, os enganos que cometemos, os impulsos a que cedemos “ sem querer”. Já dizia Freud. Para ser ter um bom companheiro, um amor verdadeiro, é vantajoso considerar alguns prós e contras. É preciso, primeiramente, considerar nossas necessidades ...mais íntimas. A partir daí, penso eu, é preciso pensar em alguém que goste de conversar, sim, porque a conversa,certamente será o que realmente iremos precisar e muito, quando envelhecermos. Depois, é preciso pensar em alguém que divida conosco nossos gostos, sonhos e desejos, por mais utópicos que sejam. É preciso que goste de tomar um bom vinho olhando para o mar, que goste de nadar, andar de bicicleta, que goste de conhecer lugares exóticos ou muito simples,que goste de passear pelo campo, acordar cedo e no outro dia muito tarde, sem compromisso, sem pensar em nada. O nada também é importante. Pequenos gostos tão importantes na escolha certa. Depois é preciso que tenha graça, que ache graça, que seja uma graça e “tire” graça , de qualquer coisa que passe, que fale, que pense. A graça, certamente deixa o amor mais leve. Também é fundamental que saiba da tua importância como mulher; própria, pensante, falante. Que te enxergue como a mais bela, admirável e também a tagarela, sim, porque pensamos rapidamente e falamos por demais. É preciso também encontrar um amor inteligente e que admire a inteligência, caminho para a troca. Na verdade, a escolha certeira, encontra-se na importância de sermos livres e independentes. Queremos então: O desejo, talvez eterno; A recompensa de nossa escolha; O apego e a segurança. Penso ser a combinação perfeita para se viver um grande amor. É preciso compartilhar, conviver e perceber. Amor, sob a ótica de uma mulher. Piti Ochoa Ughini 18/05/2015